O material utilizado na construção deve ser definido ainda durante o projeto arquitetônico, pois um bom planejamento gera redução de custos, permitindo que o cálculo estrutural seja bem dimensionado. As paredes possuem função primordial em qualquer projeto, proporcionando a proteção termoacústica dos ambientes, delimitando espaços, além disso, recebem as instalações elétricas e hidráulicas.
Na hora de construir temos no mercado tijolos comuns e blocos de concreto, cada um com características próprias e diferenças essenciais e determinantes para a escolha do consumidor. Esse artigo dará dicas essenciais para que o consumidor tome a melhor decisão na hora da escolha do melhor material.
Os tijolos ou os blocos de concreto são geradores de uma grande parte dos gastos de uma obra, por isso deve ser feita uma avaliação do custo-benefício, analisando o preço e o rendimento do material e sua qualidade.
O custo final da alvenaria acabada deve determinar a escolha: um milheiro de um produto pode custar mais que o do outro: mil blocos de concreto custam mais do que mil tijolos, mas em compensação seu rendimento é maior.
Os blocos de concreto contam com uma grande precisão dimensional, tendo um rendimento maior, diminuindo o tempo de mao-de-obra e ainda economizam o reboco. Já os tijolos comuns podem apresentar variações de medidas, resultando em gastos com correção de prumo e mão-de-obra. Portanto, antes de escolher, é importante observar que quanto maior a qualidade, menor o desperdício.
Os blocos de concretos são bastante resistentes, sendo que seu desperdício por quebra é quase nulo se comparado ao tijolo. Além disso, utiliza menos argamassa de assentamento e apresenta economia no revestimento, pois o mesmo pode ser aplicado diretamente sobre o bloco com boa aderência e precisão. O mesmo não ocorre com os tijolos.
Outras vantagens ainda dos blocos de concreto são: o produto permite embutir o encanamento sem quebras e furos, tem grande conforto acústico menor propagação do fogo em caso de incêndios. Só perde para o tijolo no quesito conforto térmico.
fontes: Fórum da Construção, CEC